Contorno Corporal
SUSPENSÃO MAMÁRIA
Mastopexia
A cirurgia de suspensão das mamas é tecnicamente conhecida como Mastopexia e tem como objetivo tratar a ptose (queda) e flacidez mamárias. Neste procedimento, o excesso de pele (e tecido mamário se necessário) é removido, reposicionando-se o tecido mamário remanescente para um local mais apropriado. Podemos reduzir concomitantemente o tamanho das aréolas, caso se encontrem alargadas. Como resultado, a paciente terá seios remodelados e mais firmes, juntamente com um contorno mais harmonioso da região mamária.
Grandes perdas de peso, sucessivas gestações e o próprio avançar da idade contribuem para aumentar a flacidez das mamas. A maioria das pacientes que nos procura queixa-se que as mamas se tornaram pendulares. Outras referem que houve perda do volume e os seios se tornaram pequenos e caídos. Realizar apenas Mastopexia nestas pacientes pode não ser o suficiente, já que este tipo de cirurgia isoladamente não aumenta o volume das mamas (e em alguns casos pode até reduzi-lo). A colocação de implantes mamários (próteses de silicone) durante a Mastopexia é possível, sendo a melhor opção nestes casos, pois restaura o volume das mamas e proporciona um colo mais preenchido e natural.
Durante a consulta, você será perguntada sobre o tamanho e os aspectos visuais desejados das suas mamas. O tamanho e a forma, a qualidade de sua pele e a posição de seus mamilos e aréolas também serão avaliados. A análise criteriosa destes fatores e das suas expectativas pode indicar se a colocação dos implantes mamários é aconselhável para o seu caso.
Os exames pré-operatórios incluem: sangue, urina, ultrassonografia mamária/mamografia, eletrocardiograma, radiografias do tórax.
As anestesias mais frequentemente utilizadas são: peridural ou geral.
A duração média da cirurgia é de 3 a 4 horas, com internação por 12 ou 24 horas a depender de cada caso. Ao final da cirurgia, haverá drenos (temporários) e curativo compressivo. A paciente terá alta usando sutiãs pós-operatórios, e manterá o uso dos mesmos por 60 dias. A movimentação do braço deverá ser um pouco mais limitada nos primeiros 30 dias.
Perguntas Frequentes
O excesso de pele é retirado, e o tecido mamário é acomodado mais superiormente, conferindo um novo formato para a mama. Em seguida, reposicionam-se as aréolas para área de maior projeção da mama (no centro). Os suprimentos vascular e nervoso das aréolas são preservados. O tamanho final das cicatrizes varia de acordo com o grau de flacidez mamária. Mamas com pouca flacidez podem ter cicatrizes apenas circundando a aréola e uma vertical descendente (conhecida como “pirulito” ou “raquete”). Já aquelas com maior grau de flacidez terão as cicatrizes horizontais nos sulcos inframamários somadas às periareolares e verticais (em formato de “L” ou de “T” invertido).
Para casos como este é mais recomendada uma redução de mama, já que neste procedimento retira-se o excesso de pele e tecido mamário ao mesmo tempo em que se posicionam as aréolas mais superiormente.
As cicatrizes apresentam modificações ao longo do tempo e cada paciente comporta-se diferentemente do outro em relação à evolução das cicatrizes, podendo na maioria dos casos tornar-se muito pouco visíveis.
Certas pacientes podem apresentar tendência individual à cicatrização inestética, hipertrófica ou quelóide. Este fato deverá ser discutido durante a consulta inicial, bem como, suas características familiares. Se você souber previamente da sua tendência para quelóide, o tratamento especializado será instituído de 24 a 72 horas após a cirurgia, entre outros recursos. Pessoas de pele clara tendem a desenvolver este tipo de cicatrização menos frequentemente.
Desde que preparemos adequadamente cada paciente, as complicações para essa cirurgia são pouco frequentes. Mesmo assim, são passíveis de ocorrer: deiscências de sutura (abertura precoce dos pontos), seroma (acúmulo de fluido claro), hematoma (acúmulo de sangue), infecção, alterações da sensibilidade (temporária na maioria das vezes), contratura capsular, cicatrizes hipertróficas/quelóides.